sábado, 27 de fevereiro de 2010

O que você dá, você recebe!

À medida que aplicamos os princípios à nossa vida e ela começa a mudar de rumo, trazemos um raio de esperança para os que estão nos observando.

Entretanto, quando permitimos que antigos hábitos, antigos pensamentos, antigos medos guiem nossas ações, nós retrocedemos.

Não quero fazer isso.

Retroceder pode empurrar-me de volta para o porão.
Não quero voltar para lá!
Quero ficar exatamente onde estou!

Se é assim, tenho que investir para praticar o que sae e não me deixar ficar paralisada pelas minhas formas antigas de fazer as coisas.

Dizer algo e não sustentar com ações significa que estamos, por algum motivo, paralisados. Talvez não tenhamos dito a verdade ou estejamos confusos e tenhamos perdido de vista nosso objetivo!

Péssimo isso..

O que você dá, você recebe!

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

DPC

DPC - Depressão pós carnaval!!

É o que anda batendo nesse momento..
Cadê as festas? as zueras?
as alegrias constantes? músicas agitadas?
cerveja gelada?... Aii, que diliciia isso!

Falei que me daria de presente um bom carnaval depois de quase quatro anos namorando, mais... foi bem maiis do que bom, foi MARAVILHOSO!!!

Por isso, tô sem cabeça pra escrever, dificil retornar a vida real.. ainda mais quando se anda com a vida mais parada do mundo. Recém formada, desempregrada, dependente de concursos públicos.

Bom.. eu li uma coisa, que achei muito interessante, e queria deixar por aqui:

"Happiness is like the old man told me
A felicidade é o que o velho homem me contou
Look for it, but you’ll never find it all
Você olha pra ela, mas jamais a encontrará completamente
But let it go, live your life and leave it
Mas, deixe estar, viva sua vida e deixe isso
Then one day, wake up and she’ll be home
Então algum dia, você levanta e ela vai estar em casa"

The Fray - Happiness

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

A IRA...



(Algo que está me dominando.)

Desconheço alguém que nunca tenha sido atingido pelo sentimento da ira;nem o próprio Cristo,escapou dele,ao expulsar os vendilhões do templo.Claro que é um sentimento negativo,mas,ás vezes tão necessário!Do nada,por qualquer motivo,o rancor,a raiva e até o ódio,o mais feio dos filhotes da Ira,nos ataca e a vontade de agredir alguém toma conta de nós,e nos cega.

A ira pode brotar também de um conflito interior,é próprio,nesse caso,de pessoas mal resolvidas,que têm raiva de si mesmo e transferem essa raiva para o mundo.È a ira dos fracos!Essas pessoas têm pouco ou nenhum controle sobre si mesmo e são mais propensas á outra e pior face da ira,a mais destrutiva:o ódio. O ódio é o sentimento dos fracos.Enquanto a ira é passageira,o ódio é eterno.Enquanto a ira é barulhenta,o ódio é sutil e silencioso. O ódio é um sentimento visceral,enquanto a ira nasce do coração.Quem odeia quer vingança.

O mecanismo da razão tem controle sobre a ira. È só deixar esfriar um pouco a cabeça e as pessoas voltam ao seu normal.

Eu, particularmente, por temperamento, muito sujeita á indignação, acho que não se deve reprimir a ira, pego num papel - que aceita tudo - escrevo o motivo da minha raiva, desencavo todos os palavrões da língua portuguesa, que é pródiga neles, desabafo, sem atingir ningém, e sem reprimir meu sentimento - pois, não sou cuscús prá morrer abafada - e, daí semanas, pego o papel escondido nalguma gaveta, leio, e me divirto com o que está escrito, que agora, parece tão sem sentido. Se foi uma mágoa mais séria, analiso a situação á luz da razão e me ponho no lugar do outro; porque a razão foi criada para nos evitar danos.

Importante é a gente ter certeza de que ninguém pode nos atingir se nós não permitirmos. Podem dizer o que quiserem, magoar, levantar suspeitas, ridicularizar, se nós temos um ego bem resolvido, rimos de tudo isso e deixamos passar.Blindados pela fortaleza que construímos ao nosso redor ,nada nos atingirá.

Os cães ladram e a caravana passa.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Parte do livro A CABANA

Se puderem, Leiam... Vale a pena!!

(...)
— Mackenzie, eu sempre prefiro um verbo a um substantivo. Parou e esperou. Mack não tinha muita certeza de ter entendido.
— Hein?
— Eu - ela abriu as mãos para incluir Jesus e Papai — sou um verbo. Sou o que sou. Serei o que serei. Sou um verbo! Sou viva, dinâmica, sempre ativa e em movimento. Sou um ser-verbo.
Mack tinha uma expressão vazia no rosto. Entendia as palavras, mas ainda não achava o sentido.
— E, como minha essência é um verbo - continuou ela -, sou mais li-gada a verbos do que a substantivos. Verbos como confessar, arrepender-se, viver, amar, responder, crescer, colher, mudar, semear, correr, dançar, cantar e assim por diante. Os humanos, por outro lado, gostam de pegar um verbo vivo e cheio de graça e transformá-lo num subs-tantivo ou num princípio morto que fede a regras. Os substantivos existem porque existe um universo criado e uma realidade física, mas, se o universo for apenas uma massa de substantivos, ele está morto. A não ser "eu sou", não existem verbos e os verbos são o que torna o universo vivo.
— E... - Mack ainda estava lutando, mas pareceu que um brilho de luz começava a iluminar seu pensamento. — E isso significa exatamente o quê?
Sarayu pareceu não se perturbar com sua falta de entendimento.
— Para que alguma coisa se mova da morte para a vida, você precisa colocar algo vivo e móvel na mistura. Passar de uma coisa que é apenas um substantivo para algo dinâmico e imprevisível, para algo vivo e no tempo presente - um verbo -, é mover-se da lei para a graça. Posso dar alguns exemplos?
— Por favor. Sou todo ouvidos.
Jesus deu um risinho e Mack piscou para ele antes de se voltar para Sarayu. A sombra levíssima de um sorriso atravessou o rosto dela enquanto retomava:
— Então vamos usar suas duas palavras: responsabilidade e expectativa. Antes que suas palavras se tornassem substantivos, eram nomes que continham movimento e experiência: a capacidade de reagir e a prontidão. Minhas palavras são vivas e dinâmicas, cheias de vida e pos-sibilidades. As
suas são mortas, cheias de leis, medo e julgamento. Por isso você não encontrará a palavra responsabilidade nas Escrituras.
— Minha nossa! - Mack franziu a testa, começando a perceber aonde isso ia dar. — Por outro lado, nós a usamos um bocado.
Ela continuou:
— A religião usa a lei para ganhar força e controlar as pessoas de que precisa para sobreviver. Eu, ao contrário, dou a capacidade de reagir e sua reação é estar livre para amar e servir em todas as situações. Por isso, cada momento é diferente, único e maravilhoso. Como sou sua capacidade de reagir livremente, tenho de estar presente em vocês. Se eu simplesmente lhes desse uma responsabilidade, não teria de estar com vocês. A responsabilidade seria uma tarefa a realizar, uma obrigação a cumprir, algo para vencer ou fracassar.
— Minha nossa, minha nossa - disse Mack outra vez, sem muito entusiasmo.
— Usemos o exemplo da amizade e veremos que remover o elemento de vida de um substantivo pode alterar um relacionamento. Mack, se você e eu somos amigos, há uma prontidão dentro de nosso relacionamento. Quando nos vemos ou quando estamos separados, há a prontidão de estarmos juntos, de rirmos e falarmos. Essa prontidão não tem definição concreta: é viva, dinâmica, e tudo que emerge do fato de estarmos juntos é um dom único que não é compartilhado por mais ninguém. Mas o que acontece se eu mudar "prontidão" por "expectati-va", verbalizada ou não? Subitamente a lei entra no nosso relacionamento. Agora você espera que eu aja de um modo que atenda às suas expectativas. Nossa amizade viva se deteriora rapidamente e se torna uma coisa morta, com regras e exigências. Não tem mais a ver com nós dois, mas com o que os amigos devem fazer ou com as responsabili-dades de um bom amigo.
— Ou - observou Mack — com as responsabilidades de marido, de pai, empregado ou qualquer outra coisa. Entendi. Prefiro viver na prontidão.
— Eu também - disse Sarayu.
— Mas - argumentou Mack -, se não tivéssemos expectativas e responsabilidades, tudo não iria simplesmente desmoronar?
— Só se você fizer parte do mundo fora de mim, regido pela lei. As responsabilidades e as expectativas são a base para a culpa, à vergonha e o julgamento. Elas fornecem a estrutura que faz do comportamento a base para a identidade e o valor de alguém. Você sabe muito bem como é não atender às expectativas de alguém.

(...)